Uma casa em Paulínia

Esta á uma imagem já de dentro do terreno de uma casa predominantemnte térrea.... Apenas um estúdio no andar de cima.

Dá prá ver o "bay window" que ilumina a caixa da escada acima da laje da garagem.

Este projeto foi criado e desenvolvido ouvindo "Man At Work", principalmente.... 

MAIS UM EDIFÍCIO COMERCIAL

O mesmo cliente da Vila postada abaixo me encomendou também um projeto para um terreno comercial de propriedade de sua família.
Localizado em uma importante região da cidade, era fundamental que o prédio fosse visto pela rua de trás, onde o fluxo de veículos é muito maior. Por isso o enorme totem.

2010 - UMA VILA

Um projeto BOM atrai outro, que atrai outro, que atrai outro....

Como praticamente tive que recomeçar com a arquitetura, também tive que retomar os contatos antigos. Um amigo comum recomendou a este cliente, agora também amigo, que me contactasse para desenvolver seu projeto de Vila, um tipo de edificação que "ferve" entre os construtores da cidade por causa do ótimo custo/benefício.

Este sucesso se deve também ao plano de financiamento do Governo Federal, que, de certa forma, subsidia estas construções com o seu dinheiro e com o meu.

São residências geminadas implantadas em forma de condomínio horizontal, que garante ocupação de até uma unidade para cada 100m2 deterreno.

Mais uma vez o caso da habitação em mínimo espaço, onde o arquiteto deve se desdobrar para oferecer o melhor em cada vez menos área.

Modéstia às favas o projeto ficou muito bom, atendendo às espectativas do cliente e deste arquiteto.

UM POUCO ANTES....

Em 2008 uma construtora de São Paulo me procurou para verificar se, numa área em que eles tinham especial interesse, seria possível a construção de um edifício de apartamentos de dois dormitórios.

Após uma análise do terreno do ponto de vista da legislação municipal, concluímos que havia possibilidade, e fui convidado a realizar estudos para o projeto.

Habitação em espaço reduzido. É isso que o mercado aceita, e que o consumidor pode comprar. Então vamos fazer o melhor possível dentro do menor espaço. Esta foi a minha proposta.

Hoje a construção está embalada com recursos da Caixa Federal, e em pouco tempo estará pronta para receber seus habitantes.

AINDA 2009

Ainda em 2009 recebi telefonema de um amigo pedindo prá que entrasse em contato com um cliente dele, um conceituado empresário da cidade, interessado em construir um edifício comercial numa movimentada avenida de Campinas.

Liguei, marcamos uma reunião, ouvimos as necessidades, criamos um programa, fechamos o negócio e desenvolvemos o projeto. Agora só falta iniciar a obra.

E VAMOS CRIANDO NOS NOVOS PROJETOS

Trabalho sozinho. Assim não coloco a culpa em ninguém. Se der algo errado, foi culpa minha mesmo....

No passado cheguei a ter vários arquitetos e desenhistas trabalhando no meu escritório, mas a vida nesta época era muito dura. Trabalhava muito, e no final do mês pagava todo mundo e não sobrava quase nada....

Agora é assim: Meu escritório fica na nminha casa, e posso trabalhar quando eu quiser. Se não estiver com vontade, não trabalho. Se estiver com sono, deito e durmo. Mas, por outro lado, se estiver empolgado, trabalho madrugada a dentro. O importante é sempre cumprir os prazos.

Assim consigo criar casas como esta da imagem, uma casa em condomíno na cidade de Valinhos, desenhada em 2009.

AGORA "DE BEM" COM O TRABALHO.

Depois de muito tempo, uns quase dez anos, estou "dem bem" com o meu trabalho. Neste período me dediquei muito pouco à arquitetura, e gastei meu tempo com várias outras atividades. Passei a treinar natação diariamente e me tornei dirigente esportivo.

Porém, um cliente e seu projeto me levaram a tomar gosto novamente pelo trabalho, e hoje me dedico à arquitetura quase 100% do meu tempo.

O programa pedia uma casa simples, quase convencional, mas tive muita alegria no desenvolvimento destre projeto, que ficou como na imagem, e agora, depois deste projeto, vou levando a vida, assim, numa boa....

AINDA FALANDO DO INÍCIO....

Nesta foto desfocada e mal iluminada apareço trabalhando com os equipamentos de criação arquitetônica e desenho da era pré-Bill Gates...

Esquadros, canetas de nankin Graphos, régua paralela e prancheta. E eu, um barbudo arquiteto canhoto, tinha mais dificuldade que os destros, uma vez que o mundo foi feito para eles...

Normografar (alguém se lembra disso?) com a mão esquerda era muito difícil. Até a tesoura se encaixa apenas na mão direita.

Mas sobreviví a esta era antiquada, pois apesar desta dificuldade minha produção era boa, e me adaptei muito bem aos novos tempos. Comprei meu primeiro computador em 1982.

RENDENDO HOMENAGENS

Ao meu grande professor, o Arquiteto Sanjoanense Joaquim Augusto Azevedo Costa e Mello, com quem tive a oportunidade de trabalhar por uns quatro anos no início da carreira, e de quem recebi as mais importantes lições de arquitetura.

O tempo nos afastou, mas buscando na NET consegui uma foto do Joaquim e da sua família, num momento de descontração, acho que numa pizzaria. Joaquim é o barbudo ao fundo....

Então, ao Joaquim Mello, os meus agradecimentos.

PORQUÊ ME TORNEI ARQUITETO

Acho que minha descisão veio no dia em que ví esta foto.

A "Casa da Cascata", desenhada pelo Arquiteto Norte Americano Frank Lloyd Wright no início do século XX, e que até hoje considero como o melhor projeto de arquitetura residencial do mundo, deu rumo profissional à minha vida.

Frank Lloyd "é o cara!!!".

No entanto este projeto seria impensável nos dias de hoje. Interferir num curso d'água como este com uma obra de construção civil não seria permitido em nenhum lugar civilizado....