Mas vai ficar com uma bela casa.... Colinas do Ermitage, no Distrito de Sousas, é um condomínio antigo, e de topografia bastante movimentada.
O lugar um muito legal, onde a administração mantém (e cuida) de várias aves, deixando-as soltas pela propriedade. Tem desde galinhas até pavões.
Por iniciativa dos moradores, não existe iluminação pública. A idéia é preservar tudo o mais natural possível.
Pois bem, o terreno dos meus clientes cai 13 metros em 32. Isso é muuuiitto!
Mas como disse, vai ficar uma bela pequena casa. 195m2 de área construída e mais uns metros em deck de madeira suspensos. Assim garantimos a vista e a insolação.
Uma casa com visual mais arrojado, com as que costumo projetar, não vai se enquadrar naquele ambiente, que pede uma construção com aspecto mais de fazenda, mais rústico.
Então, tijolos e telhas de barro são a opção de partido arquitetônico.
segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
Placas nas obras... Não gosto de colocar!
É verdade. Não gosto de colocar placa em obra.
Aí o sujeito pensa.... então ninguém vai saber quem projetou. Não faz propaganda do próprio trabalho!
Engano!
Nunca, em quase 30 anos de profissão, surgiu um cliente novo por ter visto meu nome numa placa de obra. Eles sempre chegam por alguma indicação. Trabalhe mal, e não terá novos clientes....
Mas, por outro lado, meu telefone não para de tocar por causa das placas. É o vendedor de laje, de gesso, de vidro, de madeira, de armários.... de tudo quanto é produto utilizado em construção civil.
E é exatamente por isso que não gosto delas.
Porém, é Lei, e temos que colocá-las.
Minha placa, hoje, está assim.
Enquanto faço a minha construção, também projeto para meus clientes.
Esta é uma casa perto de Alphaville Campinas, em terreno bastante inclinado. Considerei um projeto difícil, pois a Convenção do Condomínio limita a altura dos arrimos a dois metros.
Gostamos do resultado. Quando digo "gostamos" me refiro a mim e aos clientes....
quarta-feira, 12 de outubro de 2011
segunda-feira, 3 de outubro de 2011
Feeling, eu tenho feeling !!!
Quando um empreendedor me procura para desenvolver um trabalho, principalmente se for um projeto de incorporação, e chega dizendo que "quer assim" e "quer assado", afirmando que sabe o que quer porque tem feeling, tem faro prá bons negócios, já começo a pensar em não pegar o trabalho.
Não existe feeling prá negócios imobiliários. O que existe é pesquisa de mercado.
Invariavelmente quem aposta no seu sentimento para construir um empreendimento tem grandes chances de se dar mal.
Então, fui pesquisar prá saber qual a casa que devo construir. Simples. Visitei imobiliárias, analisei o que existe naquela região da cidade, o padrão que o condomínio está assumindo, etc. Como resultado cheguei a conclusão que o ideal seria uma residência com perto de 175m2, em dois pavimentos, com três suítes e com possibilidades de ampliação de mais uma, pelo menos duas vagas de garagem (quem sabe três!), e um local específico para churrasqueira, e penso em investir valores equivalentes ao padrão médio/alto de construção do Sinduscon.
Meus estudos do projeto levaram a uma casa de estilo moderno, como as que costumo desenhar para meus clientes, e as plantas ficaram como a imagem acima.
ESCOLHENDO O TERRENO
O condomínio não tem muitos terrenos disponíveis. Os lotes de formato padrão, de 390m2 (13x30) já se esgotaram, restando agora só os de área maior. Voltei ao Condomínio, parei em cada um dos terrenos que poderia escolher, e optei por um com 510,00m2, 17 x30, com uma ligeira queda frontal da esquerda para a direita. Coisa de um metro.
É o lote 16 da quadra "E".
Penso que fiz um boa escolha. Lote com boa topografia, boa orientação e que recebe pouco ruído vindo da rodovia.
terça-feira, 20 de setembro de 2011
A PARTIR DE AGORA, UM NOVO PROJETO.
Não, não se trata apenas de mais um projeto de arquitetura, mas de um projeto profissional. Vou construir uma casa, e pretendo postar aqui todas as etapas desta cosntrução.
Como vocês talvez tenham visto nos primeiros posts deste blog, sou nadador master, e participo de competições com muita frequência.
Em agosto deste ano, numa competição na Cia Athletica de Campinas, conversando com um amigo também nadador, soube que a família dele possui um condomínio de terrenos para residências na cidade de Paulínia, aqui pertinho de Campinas. Na conversa ficamos de estudar uma parceria onde ele "empresta" um terreno para que eu construa uma casa e o pague na ocasião da venda, depois de construída.
Na verdade os lotes são da família e da empresa do incorporador, que já era conhecido meu há muito tempo, e como ele também topou o negócio.... vamos lá!
Bom negócio prá mim, que não preciso descapitalizar na aquisição do terreno, e bom negócio para ele, que ainda tem vários lotes no local e que a construção de mais casas no condomínio só vai valorizar.
Esta é a portaria do Condomínio. Retirei a foto do site do incorporador. Lugar arrumadinho, com documentação em ordem, cidade bonita, limpa. Temos tudo para dar certo!
GALPÃO INDUSTRIAL TEM QUE FICAR FEIO?
Dois amigos, sócios em um negócio de produtos agro-pecuários, proprietários de alguns terrenos em um Condomínio Industrial na cidade de Sumaré, pertinho da fábrica da Honda, encomendaram estes projetos.
São edificações industriais com perto de 750m2, destinadas a locação, e atendem a todas as normas de acessibilidade, com rampas de no máximo 8,33% de inclinação e elevador.
O logotipo presente nas duas imagens é o da empresa dos proprietários, e serviu apenas para ilustrar as maquetes. Provavelmente, ao final das obras, não estarão nestas paredes.
UM CLIENTE, TRÊS CASAS !
Todas no mesmo Condomínio.
Localizaado na região de Alphaville, em Campinas, são lotes com mais de 400m2 e casas com perto de 300m2. Todas totalmente diferentes.
Estão sendo construídas como negócio, mas um negócio muito bem feito. O proprietário cuida pessoalmente de "tocar" a obra, e tudo está sendo feito da melhor maneira e com os melhores materiais.
Quem comprar vai receber um ótimo produto.
Localizaado na região de Alphaville, em Campinas, são lotes com mais de 400m2 e casas com perto de 300m2. Todas totalmente diferentes.
Estão sendo construídas como negócio, mas um negócio muito bem feito. O proprietário cuida pessoalmente de "tocar" a obra, e tudo está sendo feito da melhor maneira e com os melhores materiais.
Quem comprar vai receber um ótimo produto.
Cada uma delas apresentou a sua própria dificuldade.
Na casa acima o mais difícil foi adequar o pavimento térreo à declividade do terreno e às construções vizinhas. Se implantasse a obra na cota natural, agredindo pouco a topografia, como gosto de fazer, teria sido desastroso, pois a insolação ficaria bloqueada pela construção vizinha. Então fomos de certa forma obrigados a levantar um pouco a construção. Vai ficar muito melhor assim.
Na segunda casa, o problema foi mesmo muito difícil de resolver, pois o lado maior da fachada fica totalmente na face sul. Assim, tudo o que tiver abertura voltada para este lado não receberá insolação direta.
Então a opção foi virar tudo para o lado de dentro, voltado para a área de lazer.
No fim, posso garantir que o resultado foi muito bom.
Já a dificuldade da terceira casa é que.... não houve dificuldade. O sol estava do lado certo, a topografia com inclinação ideal, as construções vizinhas não causariam impacto. Tudo foi perfeito demais, e às vezes me pego pensando que ainda vai aparecer um problema que não percebi!
MAIS UMA VILA
Estou ficando especialista em projeto de VILAS. Projetei várias entre 2010 e 2011.
Esta, em região um pouco menos nobre, tem unidades com 64m2. Linhas retas, modulação para alvenaria de blocos cerâmicos estruturais e um pouco de ousadia na escolha das cores. Na hora das cores, quem me socorre é minha esposa, Silene, que tem ótima visão para isso.
Acho que vai ficar bonitinho!
Esta, em região um pouco menos nobre, tem unidades com 64m2. Linhas retas, modulação para alvenaria de blocos cerâmicos estruturais e um pouco de ousadia na escolha das cores. Na hora das cores, quem me socorre é minha esposa, Silene, que tem ótima visão para isso.
Acho que vai ficar bonitinho!
ALGUNS PROJETOS NÃO SE CONVERTEM EM OBRAS !
Retomando o blog, vários meses depois.....
Esta seria uma galeria de escritórios no Cambuí, bairro nobre de Campinas, que não foi, e nem será construído. Apesar de ter ficado bom, a legislação municipal permite edificações comerciais nesta região com apenas uma vez a área do terreno. Já para projetos residenciais, o potencial construtivo sobre para mais de três vezes.
Financeiramente não é viável construir prédios comerciais nesta região da cidade.
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